O site “Morte à Democracia”, criado pelo jornalista Eli Vieira para ironizar a fala do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi bloqueado nesta quinta-feira, 28. O jornalista expressou surpresa com a suspensão, pois até o momento ele não tem informações sobre a origem da ordem de bloqueio e acredita que a medida pode ter sido uma “decisão humana”.
A origem do site e a crítica a Toffoli
Vieira criou o site em resposta a uma fala do ministro Toffoli durante o julgamento de processos sobre o Marco Civil da Internet, quando o STF discutia a regulação das redes sociais no Brasil. Em uma sessão, Toffoli questionou uma advogada sobre a possibilidade de o domínio “morteademocracia.com.br” ser registrado, e quando a resposta foi afirmativa, o ministro fez um comentário que, segundo Vieira, evidenciava uma tentativa de restrição à liberdade de expressão na internet.
O jornalista usou o site para demonstrar, em suas palavras, a “fraqueza” dos argumentos de Toffoli e a sugestão de que brasileiros não seriam livres para criar domínios como aquele. Vieira acredita que a decisão do STF de regular a internet tem como objetivo limitar ainda mais as liberdades individuais no Brasil.
Novo domínio substitui o bloqueado
Após o bloqueio, Eli Vieira criou um novo domínio, morteademocracia.censuranao.com, para continuar com suas críticas ao STF e à possível regulação das redes sociais. O jornalista ressaltou que, embora tenha pago pelos serviços de hospedagem e possua os comprovantes, não entende os motivos por trás do bloqueio, mas acredita que o site foi derrubado por uma decisão política ou humana.
STF e a liberdade de expressão
Vieira também afirmou que os ministros do STF, em sua visão, não ouvem os argumentos dos advogados das plataformas de redes sociais e já têm uma decisão pronta para impor mais restrições à liberdade na internet. Ele sugeriu que há um “acordo” entre Toffoli, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e outros membros da Corte para enfraquecer o Marco Civil da Internet, especialmente no que diz respeito à proteção da liberdade de expressão e da autonomia das plataformas digitais.
Uma resposta
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O sistema de Voto Distrital com Recall é uma proposta inovadora que busca aproximar os representantes eleitos da população, fortalecer a democracia participativa e promover maior accountability no exercício do mandato. O site detalha como o sistema funciona na prática e como pode ser implementado no Brasil, começando pelos vereadores